O Plano de Urbanização de Campanhã, ancorado no projeto de Alta Velocidade, foi apresentado no dia 17 de janeiro, no Porto.
No âmbito da Nova Linha de Alta Velocidade Porto - Lisboa, a Estação de Porto - Campanhã será objeto de uma intervenção para integrar o novo serviço de alta velocidade e reforçar a sua centralidade, logo na Fase 1 - Porto - Soure da Linha de Alta Velocidade (LAV), cujo início de operação se encontra planeado para 2028.
Reconhecendo que a futura estação terá um caráter multimodal agregando várias valências, e constituir-se-á como o centro de um novo polo de atividade social e económica da Cidade do Porto, a IP e o Município do Porto acordaram conjugar esforços na elaboração de um plano de urbanização que abrange a área da estação e respetiva zona envolvente num total de 155ha.
Os estudos urbanísticos foram adjudicados ao gabinete do Professor Joan Busquets, BAU-B Arquitectura y Urbanismo, conceituado urbanista catalão com vasto curriculum em planos de desenvolvimento urbano associados a grandes projetos de infraestruturas ferroviárias.
O âmbito dos estudos, iniciados a 20 de outubro de 2022, inclui igualmente o apoio à IP na definição do programa preliminar da estação que integrará o caderno de encargos do procedimento de concurso da Fase 1.
As reuniões de trabalho com o urbanista e o Município do Porto permitiram já estabelecer linhas orientadoras no que diz respeito à rede viária, mobilidade suave, conceito geral da estação, áreas de expansão urbana e integração paisagista.
Neste contexto, o Plano de Urbanização de Campanhã foi apresentado no dia 17 de janeiro, na Sala das Sessões da Câmara Municipal do Porto. O vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, iniciou a sessão com a Estratégia de Desenvolvimento de Campanhã. Seguiu-se a apresentação do Projeto da Nova Linha de Alta Velocidade Porto - Lisboa pelo vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, e do Plano de Urbanização de Campanhã, pelo reputado arquiteto catalão autor do projeto, Joan Busquets. O encerramento da sessão contou com as intervenções do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e do ministro das Infraestruturas, João Galamba.
