IP promoveu uma visita à Gare do Oriente com os leitores do 'Artéria'

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  • Visita à Gare do Oriente.
  • Paula Azevedo e participantes na visita à Gare do Oriente.
  • Paula Azevedo mostra figuras e imagens da estação aos participantes do evento.

No passado dia 4 de março, a Infraestruturas de Portugal promoveu uma visita guiada à Gare do Oriente em parceria com o Público e o projeto ‘Artéria’. A visita contou com 20 entusiastas do universo ferroviário.

A Infraestruturas de Portugal (IP) e a IP Património associaram-se ao Público e ao projeto de jornalismo comunitário 'Artéria' para promover uma visita guiada à Estação multimodal da Gare do Oriente. Esta visita que aconteceu no sábado, dia 4 de março, permitiu descobrir a história e as curiosidades desta estação. 

A visita foi guiada pela Arquiteta Paula Azevedo, do departamento Histórico e Cultural da IP Património, também responsável pelas visitas guiadas às estações de Rossio, Cais do Sodré, Santa Apolónia, Alcântara e aos bairros ferroviários do Entroncamento, no distrito de Santarém.

Durante a visita, os participantes tiveram a oportunidade de olhar para a arquitetura da estação, para os aspetos construtivos e materiais presentes no espaço, para as galerias de serviços existentes que servem para melhorar o conforto dos passageiros e ainda para as preocupações de eficiência energética da estação.

Segundo a arquiteta responsável pela visita, a Gare Intermodal de Lisboa “representa ainda hoje um dos mais completos, maiores e mais bem servidos terminais de transporte coletivo de toda a Europa. O próprio arquiteto definiu a estação como uma gare com vocação humana, muito orgânica.”

A Gare do Oriente, a estação multimodal projetada pelo espanhol Santiago Calatrava, completa este ano 25 anos. Foi inaugurada no dia 19 de maio e seria a porta principal de entrada para a EXPO’98, a Exposição Mundial de 1998 cujo objetivo era a comemoração dos 500 anos dos Descobrimentos Portugueses. Esta interface que integra os transportes ferroviários de longo curso e suburbanos, a linha do metro e um terminal rodoviário, continua a ser uma estrutura fundamental na cidade. É a maior interface de transportes de Portugal por onde passam cerca de 10 milhões de pessoas por ano (dados de 2019).

As fotografias disponíveis neste artigo foram gentilmente cedidas pelos fotógrafos João Ramos e Pires Isau.