Património
Com apresentação da historiadora Raquel Henriques da Silva e na presença dos autores António Cardoso, Domingos Tavares e Cláudia Emanuel, decorreu na “Sala do Relógio” do The Passenger Hostel, situada no último piso da ala norte do edifício da Estação de Porto-São Bento, o lançamento da segunda edição, revista e ampliada, do livro “Estação S. Bento – Marques da Silva”.
Esta nova edição, amplamente ilustrada, integra, além do texto de António Cardoso publicado na edição de 2007, atualmente esgotada, um texto de Domingos Tavares, para uma análise do(s) projeto(s), e de Cláudia Emanuel, sobre os mais de 20 mil azulejos desenhados por Jorge Colaço.
De acordo com a Fundação Marques da Silva (FIMS), “o livro, através dos seus três autores, fixa o olhar de um historiador que ‘viveu’ em intimidade profunda com José Marques da Silva, António Cardoso; de um arquiteto que pratica e estuda arquitetura, Domingos Tavares; de uma doutoranda sobre Jorge Colaço, Cláudia Emanuel. Se um nos traz a narrativa histórica, outro acrescenta a reinterpretação do(s) projeto(s), com lugar ainda para a análise dos 26.352 azulejos de Jorge Colaço, naquela que foi a sua terceira grande encomenda e a primeira de outras importante obras também expressas na cidade do Porto”.
Na sessão, que teve lugar no dia 20 de maio, data em que passaram 144 anos sobre a inauguração da ligação ferroviária com o Minho, cena histórica representada na decoração azulejar do átrio, intervieram ainda Luís Urbano e José Ribeiro, representantes da Fundação e das Edições Afrontamento, instituições coeditoras, e também Paula Azevedo, representante da IP – Infraestruturas de Portugal, entidade gestora da estação ferroviária.
A publicação deste livro, que pode ser adquirido na loja online da Fundação Marques da Silva, encerra o programa comemorativo dos 150 anos do nascimento de Jorge Colaço.
